O Dia das Mães é uma data estratégica para os floricultores da principal região produtora do país, Holambra/SP e suas cercanias, de acordo com a análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Esta data representa 16% da comercialização anual, com expectativa de um aumento nas vendas entre 5% e 8% em relação ao ano passado, evidenciando o vigor da atividade.
No Paraná, mesmo com poucos agricultores explorando a floricultura, esses números indicam um aquecimento do mercado local e um impulso nos negócios nas áreas onde a atividade está estabelecida. Em 2022, o setor gerou um Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de R$ 224,0 milhões, com os gramados e as plantas perenes ornamentais dominando com uma participação de 76,8% do VBP.
As orquídeas, crisântemos e roseiras são os pilares da produção de flores, representando 13,0% do total da atividade, enquanto as rosas constituem 1,7% da floricultura geral e 9,7% do total de flores. No ano de 2022, a produção de roseiras foi comercializada em 10 municípios, totalizando 285,9 mil dúzias, com uma receita bruta de R$ 3,8 milhões no estado.
Araruna, na região de Campo Mourão teve destaque como principal produtor de roseiras, com 110,0 mil dúzias cortadas e uma receita bruta de R$ 1,5 milhão, representando 38,5% do total. Enquanto isso, a região de Maringá concentra o segmento e responde por 57,7% de toda a produção estadual, com Marialva sendo o segundo município com a espécie, contribuindo com 35,0% do total, com 100,0 mil dúzias cultivadas.
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Nos últimos dez anos, a produção de rosas para corte tem variado no estado. Entre 2013 e 2022, houve um aumento no volume produzido, com um crescimento de 95,8%. O VBP real deflacionado também aumentou em 33,8% no mesmo período, enquanto na floricultura ampla, esse indicador flutuou em 5,9%.
Fonte: agrolink