A criação de peixes deve ser considerada uma atividade econômica viável e sustentável, com potencial para gerar renda para os produtores, conforme discutido na reunião da Comissão Técnica de Aquicultura da Faesp. Martinho Colpani Filho, coordenador da comissão, destacou a importância de melhorar a regulamentação e criar arranjos produtivos que conectem todos os elementos da cadeia.
Colpani frisou que é essencial garantir a viabilidade econômica da piscicultura para que os produtores possam investir de forma estruturada. Ele também apontou a oportunidade de ocupar um mercado atualmente abastecido por pescados importados. Para isso, é fundamental que os produtores compreendam todo o processo, desde a criação até a comercialização, especialmente visando as indústrias de processamen
“Há um potencial muito grande para que possamos aumentar a produção e abastecer o país com produtos de qualidade. Porém, é necessário avançar na questão da legislação específica para a aquicultura e criar arranjos produtivos que agreguem cooperativas, indústrias de processamento, frigoríficos e uma produção robusta, que irá possibilitar a rentabilidade do produtor”, afirmou Colpani.
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A Comissão discutiu a modernização da legislação que regula a pesca e a produção de pescados em ambientes controlados, além de incentivar projetos que integrem técnicas de produção, gestão e comercialização com apoio do Senar-SP.
Tirso Meirelles, presidente da Faesp, destacou a parceria com o governo estadual para incluir o peixe na merenda escolar, beneficiando produtores e melhorando a alimentação dos estudantes, reforçando o compromisso com a aquicultura paulista. Em 2023, São Paulo produziu 69.800 toneladas de pescados, principalmente tilápia, consolidando o Brasil como o quarto maior produtor mundial da espécie, com crescimento também de outras espécies, como o panga, no mercado local.
Fonte: agrolink