A ORÍGEO, uma joint venture entre Bunge e UPL, aliou-se à Embrapa Agroenergia, à Advanta Seeds e à própria Bunge para lançar o projeto RedeCanola, visando impulsionar a produção de canola no Brasil. Com apenas 92 mil hectares cultivados e uma produção de 135 mil toneladas por ano, a canola tem sido subutilizada no país, apesar de seu potencial econômico como uma cultura de segunda safra após a soja ou o milho de verão.
A RedeCanola pretende desenvolver a cadeia produtiva da canola no Brasil, conduzindo ensaios de híbridos em sistemas de cultivo tropicalizados, tanto em sequeiro quanto irrigado. Segundo Igor Borges, da ORÍGEO, a canola possui grande potencial de produção de óleo e pode prosperar em todas as regiões do país, oferecendo retornos econômicos atrativos para os agricultores.
“Um dos pilares da ORÍGEO é moldar a agricultura do futuro, de maneira mais sustentável. É o que estamos propondo com essa iniciativa que visa a tropicalização dessa cultura que se mostra bastante atrativa e produtiva. Com isso, cumprimos o nosso papel de oferecer novas tecnologias para os agricultores terem sucesso em seu negócio. Eles têm mais de duas mil decisões a tomar por safra. E é nosso papel apoiá-los nessa jornada”, ressalta Igor Borges, head de Sustentabilidade da ORÍGEO.
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A ORÍGEO está focada nas propriedades ideais do óleo de canola para biocombustíveis, mas este óleo também tem outros usos, como consumo humano devido ao alto teor de ômega 3 e vitamina E, além de ser rico em gorduras monoinsaturadas e pobre em gorduras saturadas. O farelo resultante é útil na alimentação animal, com alto teor de proteínas (34% a 38%). A produção global de canola é de cerca de 25 milhões de toneladas, liderada pelo Canadá, seguido por China, União Europeia e Índia.
Fonte: agrolink