A maior parte das lavouras de canola no Rio Grande do Sul está atualmente no estágio de floração, o que tem contribuído para uma paisagem agrícola atraente nas regiões de cultivo, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Gerência de Planejamento nesta quinta-feira (05). A Emater/RS-Ascar projeta que a área cultivada de canola no Estado seja de 134.975 hectares, com uma produtividade inicial estimada em 1.679 kg/ha.
As lavouras semeadas a partir de junho apresentam uma população de plantas dentro dos padrões ideais, com alto vigor, sanidade adequada e desenvolvimento satisfatório, além de uma expectativa de boa produtividade. Os danos causados pelas geadas dos dias 25 e 26 de agosto foram considerados pontuais e de baixo impacto, não afetando de forma significativa as previsões iniciais de colheita.
A sanidade das lavouras de canola é considerada adequada na maioria das áreas, especialmente em relação ao mofo-branco, uma das doenças mais preocupantes para a cultura. No entanto, algumas áreas apresentam a presença de pragas, como pulgões e traça-das-crucíferas, que estão sendo monitoradas de perto pelos produtores. As lavouras semeadas nos meses de abril e maio, por outro lado, mostram menor densidade de plantas e um potencial produtivo abaixo das projeções iniciais devido às chuvas inoportunas durante a germinação.
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O trigo, outra cultura importante para o Rio Grande do Sul, segue em desenvolvimento nas regiões produtoras. Atualmente, 56% das lavouras estão nas fases finais de desenvolvimento vegetativo, 30% em fase de floração e 14% em formação de grãos. O período recente favoreceu o cultivo de trigo, com a elevação da radiação solar combinada a condições de baixa umidade e temperaturas frias ou moderadas, o que contribuiu para o acúmulo de biomassa nas plantas.
Segundo a Emater/RS-Ascar, a área cultivada de trigo no Estado é de 1.312.488 hectares, com uma produtividade prevista de 3.100 kg/ha. Esses números indicam um cenário positivo para a colheita do trigo, desde que as condições climáticas continuem favoráveis.
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Fonte: agrolink