CRAs ganham espaço como alternativa ao agro


Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) estão em destaque no mercado financeiro brasileiro, beneficiando produtores rurais e investidores. A B3 informou que o volume de CRAs e CRIs cresceu 25,6% em um ano, atingindo R$ 310,4 bilhões em dezembro de 2023. Esse crescimento é impulsionado pelo fortalecimento do mercado de capitais, oferecendo uma alternativa de financiamento além dos bancos e cooperativas. Tiago Piassum, da Rivool Finance, observa que isso facilita a captação de recursos pelas securitizadoras e amplia o financiamento para o agronegócio.

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Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) têm um estoque quase duas vezes maior que os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), apesar do setor imobiliário representar 10% do PIB do Brasil, enquanto o agronegócio corresponde a 23,8%, segundo o CEPEA. Tiago Piassum observa que essa diferença revela uma demanda não explorada e ajuda a diversificar o mercado financeiro, fortalecendo o agronegócio. Globalmente, há uma necessidade urgente de ampliar o financiamento agrícola. A Rivool aponta que o crédito rural disponível é de R$ 1 trilhão, comparado a uma produção agrícola de R$ 2,5 trilhões, destacando a necessidade de investimentos em infraestrutura de armazenamento e logística.

O crescimento dos CRAs é impulsionado pela isenção de imposto de renda para investidores pessoa física. Apesar de não contarem com a garantia do FGC, os CRAs são lastreados em recebíveis do agronegócio, reduzindo os riscos para os investidores. Esses títulos, como promessa de pagamento e executivos extrajudiciais, direcionam recursos diretamente ao setor agropecuário, impulsionando sua produção e modernização. O processo de criação de um CRA inicia no setor agrícola, onde um produtor gera um “recebível” ao obter financiamento ou vender produtos a prazo. 
 

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Fonte: agrolink

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