Produtores parceiros da Grão Direto têm relatado forte potencial produtivo do milho safrinha. De acordo com a análise da Grão Direto, o que pode equilibrar a oferta mesmo diante da redução da área. As exportações brasileiras estão em baixa, deixando para o mercado interno a maior parte das compras, que não tem feito muito esforço para adquirir o cereal que atravessa um momento de alta oferta. Com a entrada desse milho segunda safra a 2 meses de nós, essa oferta começou a fazer pressão de baixa. Esse cenário já pode ser visto na curva de futuros dos preços na B3, onde os preços dos vencimentos Maio e Junho estão equiparados em cerca de R$57,70/saca.
Sobre a safra de milho norte-americana, em linha com a situação da soja, a área seca da nova safra norte-americana de milho está 2% abaixo comparada ao ano passado, sendo o último levantamento de 26%. O ritmo de plantio está 5% acima da média de 5 anos por conta das boas condições climáticas. Nas últimas semanas, o milho encontrou um forte suporte nas cotações, contra uma soja que tem apresentado constantes recuos, logo o milho passa novamente a ser uma opção para a safra em detrimento da soja. Esse cenário traz pressão de baixa para o médio prazo do milho norte-americano.
Já sorbre a relação milho e arroba do boi, recuperações nos preços da arroba do boi gordo podem puxar o milho. Há uma correlação clara entre o preço da arroba e o preço da saca de milho. Recentemente, a arroba apresentou alta significativa de quase 6% nas últimas duas semanas e, de acordo com a perspectiva do mercado, ainda há espaço para novas altas. Um mercado pecuário influencia de forma significativa a demanda por milho por consumo de ração.
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De acordo com o Grão Direto, no curto prazo, especialmente em se tratando desta semana, as cotações do milho podem continuar recuando sem muitos estímulos para altas. O bom andamento da safrinha junto à alta oferta tende a fazer pressão sobre as cotações por um bom tempo.
Fonte: agrolink