As especulações sobre o tamanho da safra de milho levaram as cotações a subir novamente na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Após um dia sem direção definida, como foi ontem, fatores como as grandes altas nas proteínas – principalmente boi e suínos – ofereceram sustentação às cotações”, comenta.
“O dólar, por sua vez, deu seu ponto de apoio ao chegar a uma máxima de R$ 5,688 no dia, bons patamares antes de fechar em preços ligeiramente negativos, a R$ 5,660 na venda (-0,08%). em relação ao dia de ontem. Na bolsa americana, ganhos de +2,00 no contrato dezembro/24, que fechou a US$ 4,06 o bushel”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,97, apresentando alta de R$ 0,46 no dia, alta de R$ 0,15 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,81, alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ 0,57 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,22, alta de R$ 0,18 no dia e baixa de R$ 0,26 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou de forma mista com demanda aquecida pelo grão norte-americano. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,49% ou $ 2,00 cents/bushel a $ 406,75 A cotação para março25, fechou em alta de 0,15% ou $ 0,75 cents/bushel a $ 421,25”, informa.
“As cotações ficaram muito perto da estabilidade com duas grades forças contrárias atuando sobre o cereal. A forte demanda externa vista nos dois últimos dias, com uma venda de 1.636 milhão de toneladas na quarta e 298.180 mil toneladas, divididas entre dois destinos, nesta quinta. A demanda interna também está boa, apesar da produção de etanol não alterar de forma significativa na semana, é a terceira alta semanal consecutiva”, conclui.
Fonte: agrolink