Na expectativa do relatório de oferta e demanda do USDA, que seria anunciado neste dia 08/12 e da melhoria parcial do clima no Brasil, as cotações da soja, em Chicago, despencaram nesta semana, com o bushel, para o primeiro mês cotado, chegando a bater em US$ 12,95 no dia 06/12.
Segundo análise da Central Internacional de Analise Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), esta é a menor cotação desde o dia 1º de novembro. Na sequência, o fechamento da quinta-feira (07/12) melhorou um pouco, ficando em US$ 13,11/bushel, contra US$ 13,42 uma semana antes.
Vale frisar que a média de novembro ficou em US$ 13,44/bushel, contra US$ 12,84 em outubro, o que representa uma alta de 4,7%. Um ano antes a média havia sido de US$ 14,42/bushel. Outro aspecto é que nos últimos 15 dias úteis, em Chicago, o farelo perdeu 10,4% de seu valor. Já o óleo voltou a cair abaixo dos 50 centavos de dólar por libra-peso, no dia 06/12, valor que não era visto desde o dia 05 de junho do corrente ano.
Em paralelo, os EUA embarcaram, na semana encerrada em 30/11, um total de 1,11 milhão de toneladas de soja, ficando abaixo das projeções do mercado. Em todo o atual ano comercial os EUA exportaram 18,7 milhões de toneladas, o que corresponde a 14% a menos do que o exportado no mesmo período do ano anterior.
Enquanto isso, a China importou 7,92 milhões de toneladas de soja em novembro, com um aumento de 7,8% sobre novembro do ano passado. Todavia, esse volume ficou abaixo do esperado pelo mercado. Havia expectativa de muitos traders de que a China pudesse importar 10 milhões de toneladas em novembro. Pelo sim ou pelo não, o fato é que no acumulado de 11 meses do corrente ano, as importações chinesas de soja atingem a 89,6 milhões de toneladas, ou seja, um aumento de 13,3% sobre o mesmo período do ano anterior.
Fonte: agrolink