O atraso no plantio da safra de soja 2024/25 em Mato Grosso tem intensificado os desafios em campo, evidenciando a necessidade de estratégias de manejo. Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apenas 55,73% dos 12,66 milhões de hectares de soja previstos foram semeados até outubro, refletindo um atraso de 14,32 pontos percentuais em relação ao ano passado.
Com a irregularidade das chuvas, o ambiente tornou-se favorável à proliferação de pragas como mosca-branca, tripes e lagartas, ameaçando ainda mais a produtividade das lavouras. Nesse cenário, o controle biológico surge como uma alternativa sustentável para minimizar os danos e garantir a saúde das plantações.
A pesquisadora da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Dra. Lucia Vivan, destaca a importância de integrar produtos biológicos ao manejo de pragas. “A combinação de práticas sustentáveis e defensivos químicos específicos é essencial para enfrentar a pressão crescente dessas pragas em períodos de seca”, afirma.
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Além disso, os nematoides também são um problema, que encontram nas raízes debilitadas um ambiente propício para se proliferar. A pesquisadora Dra. Tania Santos, também da Fundação MT, alerta para a necessidade de diagnóstico precoce. “A análise nematológica é fundamental para identificar a presença desses parasitas e adotar estratégias como rotação de culturas, uso de cultivares resistentes e controle biológico”, explica.
Fonte: agrolink