Consultoria avalia a soja e o milho


Na semana passada, as cotações da soja em Chicago registraram uma queda significativa. O contrato para vencimento em agosto fechou a sexta-feira (12) em 1105 cents por bushel, uma redução de 5,3% ao longo do período. Este movimento de queda foi impulsionado por previsões climáticas mais favoráveis nos Estados Unidos, que indicam menores chances de seca.

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O mês de agosto é crucial para a soja, pois é quando ocorre a fase de enchimento de grãos, determinante para a produtividade final da safra. Condições climáticas positivas durante este estágio podem ser essenciais para garantir uma boa produtividade. A expectativa de um clima mais ameno está aliviando as preocupações dos produtores e pressionando os preços da soja para baixo.

Os futuros do milho também registraram quedas significativas na Bolsa de Chicago (CBOT). Na segunda-feira passada (08), os preços caíram mais de 3% durante o pregão, com os modelos de previsão climática indicando um clima mais benéfico para o desenvolvimento das lavouras nos EUA. Embora tenham ocorrido leves recuperações nos dias seguintes, estas não foram suficientes para compensar a queda inicial, resultando em uma baixa de 2,1% no preço do contrato para setembro, que fechou o período em 402 cents por bushel. 

No Brasil, no entanto, as cotações do milho mostraram-se mais resistentes. O contrato para julho foi negociado a R$ 58,3 por saca, registrando uma alta de 0,78%. Esse comportamento pode ser atribuído ao atraso na comercialização do milho no mercado doméstico, o que está limitando a oferta e mantendo os preços elevados.

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As previsões climáticas mais favoráveis nos Estados Unidos estão desempenhando um papel crucial na pressão sobre as cotações da soja e do milho. Enquanto os preços nos EUA caem devido à perspectiva de melhores condições para as lavouras, no Brasil, a resistência nas cotações do milho pode ser atribuída a fatores internos como o atraso na comercialização. A evolução dessas condições climáticas e os impactos subsequentes no mercado agrícola continuarão a ser monitorados de perto pelos produtores e investidores.
 

Fonte: agrolink

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