A produção brasileira de cana-de-açúcar para a safra 2024/2025 deve atingir 689,8 milhões de toneladas, segundo as mais recentes estimativas. Esse volume, caso seja confirmado, representará a segunda maior colheita já registrada na série histórica, ficando atrás apenas do ciclo anterior.
De acordo com as informações que foram divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 2º Levantamento da Safra 2024/2025, a área destinada à colheita é estimada em 8,63 milhões de hectares, um crescimento de 3,5% em relação ao ciclo 2023/2024. No entanto, espera-se uma redução na produção de 3,3%, devido principalmente à queda de 6,6% na produtividade, que deve atingir 79.953 quilos por hectare. As condições climáticas adversas, como baixos índices de chuva e altas temperaturas na região Centro-Sul, são apontadas como as principais causas dessa diminuição.
A região Sudeste, responsável por 64,2% da produção nacional, deve colher 442,8 milhões de toneladas, uma queda de 5,6% em relação à safra passada. São Paulo, o maior produtor, verá uma redução de 27,22 milhões de toneladas. A produtividade média da região caiu para 82.879 quilos por hectare, um declínio de 9,9%, reflexo do severo déficit hídrico que comprometeu a disponibilidade de água no solo.
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Em contrapartida, a região Centro-Oeste deve alcançar uma produção de 149,17 milhões de toneladas, 2,8% superior ao ciclo anterior, com a produtividade permanecendo estável em 81.577 quilos por hectare. Esse aumento é impulsionado pela expansão da área de cultivo, resultado de novos arrendamentos próximos às unidades de produção.
Nas regiões Norte e Nordeste, a produção também apresenta crescimento. No Nordeste, a estimativa é de 59,62 milhões de toneladas, um aumento de 5,6% em comparação com a safra anterior, enquanto no Norte, a produção deve atingir 4,04 milhões de toneladas, um crescimento de 2,6%.
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Já a região Sul deve registrar uma produção de 34,21 milhões de toneladas, uma redução em relação ao ciclo anterior, influenciada pela expectativa de menor produtividade e área cultivada.
Fonte: agrolink