O transporte de grãos é uma etapa crucial e dispendiosa na logística, representando cerca de 15% do valor final do produto. Esses custos são superados apenas pelos gastos diretamente ligados à produção. No Brasil, segundo Thiago Cardoso, Diretor de Agronegócio da nstech, a maior parte do transporte de grãos das áreas produtoras para as agroindústrias ou portos é feita por rodovias, com aproximadamente 65% do total movimentado utilizando esse modal.
“Sendo assim, o alto custo dos combustíveis e dos pedágios, que somados representam até 60% do custo de transporte, tem impacto direto no valor do frete. Por isso, é essencial que o setor encontre alternativas eficientes de fazer a gestão dessas contas, visando otimizar os gastos com pedágio e buscar eficiência nas melhores rotas a serem percorridas. Dessa forma, na tentativa de mitigar os custos logísticos, deve-se buscar meios para otimizar as rotas e aperfeiçoar a gestão das despesas com pedágio”, comenta.
Em 2023, o setor de transportes no Brasil gastou aproximadamente R$ 25 bilhões com pedágios, o que equivale a cerca de 2% do custo total do transporte no país. Embora represente um componente significativo dos custos, a aplicação de pedágios visa melhorar as condições das rodovias e aumentar a segurança. O valor do pedágio para caminhões varia conforme o número de eixos, a distância percorrida, as tarifas estabelecidas e o tipo de rodovia utilizada.
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“Um dos sistemas defendidos pela gerência de regulação rodoviária da Superintendência de Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é o free flow, um método de cobrança de pedágio que leva em conta a distância percorrida pelo caminhão. O funcionamento não requer praças de pedágio fixas, já que o sistema opera por sistemas instalados ao longo das rodovias. O método é capaz de fazer a identificação automática e eletrônica dos veículos, melhorando o fluxo nas rodovias e otimizando o consumo de combustível”, conclui.
Fonte: agrolink