A colheita de trigo no Brasil está em estágio avançado, mas a qualidade do cereal, especialmente na região Sul, principal polo produtor do país, enfrenta desafios significativos devido ao volume elevado de chuvas. O impacto do clima desfavorável não se limita à qualidade; espera-se que também afete a disponibilidade interna do produto, gerando repercussões no mercado. O mês de novembro testemunhou uma elevação nas cotações do trigo no Brasil, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos agricultores devido às condições climáticas adversas.
O elevado volume de chuvas na região Sul do Brasil durante o período de colheita tem impactado diretamente a qualidade do trigo. A umidade excessiva pode comprometer a integridade dos grãos, resultando em baixa qualidade do produto final. Essa condição representa um desafio para os agricultores, que agora enfrentam a complexa tarefa de garantir a qualidade do trigo colhido.
Além da questão da qualidade, as condições climáticas desfavoráveis também devem reduzir a disponibilidade interna do trigo. A expectativa é que a produção total seja afetada, influenciando diretamente a oferta do produto no mercado interno. Essa redução na disponibilidade pode ter implicações nas cadeias de abastecimento e nos preços ao consumidor.
As cotações do trigo no Brasil seguiram em alta ao longo do mês de novembro. A oferta mais restrita, combinada com a demanda contínua, contribui para o aumento dos preços no mercado nacional. Diante desse cenário, especialistas recomendam que os atores do setor estejam atentos às mudanças nas condições climáticas e seus impactos na produção de trigo. A volatilidade nas cotações pode persistir à medida que os desdobramentos climáticos continuam a influenciar a safra e, consequentemente, o mercado.
Fonte: agrolink