De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o trigo fechou em baixa na Bolsa de Chicago devido ao rápido avanço da colheita na Rússia e nos EUA, que superou a média dos últimos 5 anos, aumentando a oferta de grãos no mercado. Nesse contexto, o trigo de primavera de Minneapolis está de boa qualidade nesta temporada. A desvalorização do Euro frente ao Dólar também diminuiu a competitividade do trigo americano.
“O contrato de setembro de 2024 do trigo brando SRW de Chicago, fechou em baixa de -0,96 % ou $ -5,25 cents/bushel a $ 542,75; para dezembro de 2024, data que interessa aos produtores/exportadores brasileiros, o contrato fechou em baixa de -0,92 % ou $ -5,25 cents/bushel a $ 567,75”, comenta a consultoria.
No Brasil, mais precisamente no estado do Rio Grande do Sul, os moinhos continuam procurando ofertas. “Mercado local de trigo continua com um pouco de tração, com moinho de fora comprando (por preço) algumas posições no estado. Negócios reportados a R$ 1.550,00 FOB (para trigos com PH mínimo de 77 e qualidade panificável), e R$ 1.400,00/1.450,00 para trigos de ph menores (75/76) e que possam ser aproveitados por moinho”, completa.
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Em Santa Catarina o trigo importado se ressente das altas do dólar. “Última negociação a US$ 319 para agosto em Paranaguá e há mais oferta neste sentido. Se houver interesse, temos ofertas também para setembro e outubro”, indica.
O Paraná tem mercado comprador, mas não tem ofertas suficientes. “Houve alguns negócios entre R$ 1.680 a R$ 1.700 FOB no norte do estado. Mas, os compradores estão tentando adquirir algo a R$ 1.650,00, mas, com a alta do dólar e condições adversas das lavouras desta safra e dificuldade de vender farinha, deram mais uma esticada no estoque”, informa.
Fonte: agrolink