A definição da dose ideal de adubação em áreas experimentais é essencial para garantir precisão nos resultados e eficiência no uso de nutrientes. Segundo o engenheiro agrônomo Sócrates Ferreira, esse tipo de cálculo segue uma lógica simples e proporcional, baseada em recomendações agrícolas padrão para áreas de 1 hectare.
Em seu método, Ferreira propõe um exemplo prático partindo de uma recomendação de 450 kg/ha de mistura de adubos (Superfosfato simples + Ureia + Cloreto de Potássio). Essa quantidade equivale ao total aplicado em uma área de 10.000 m². Para um canteiro experimental de 30 m² (20 m x 1,5 m), aplica-se a regra de três: 10.000 m² correspondem a 450.000 g de adubo, logo, para 30 m², são necessários 1,35 kg do mesmo.
Na aplicação, o especialista orienta que os fertilizantes sejam bem misturados antes do uso, assegurando uniformidade na distribuição. A adubação pode ser feita em sulco de plantio ou a lanço, conforme o objetivo do ensaio. Quando há tratamentos com diferentes doses, basta ajustar a proporção de 1,35 kg para mais ou para menos, mantendo a base de 450 kg/ha como referência.
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Por exemplo, em um experimento com quatro tratamentos (0, 225, 450 e 675 kg/ha) as quantidades correspondentes por canteiro seriam de 0 g, 0,675 kg, 1,35 kg e 2,025 kg, respectivamente. O propósito desse cálculo é permitir a avaliação da resposta das plantas à adubação, a eficiência dos nutrientes e o manejo ideal de fertilidade para diferentes condições de solo e cultivo. As informações foram divulgadas em seu perfil oficial na rede social LinkedIn.
Fonte: agrolink
