A análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) revela que a colheita de trigo no Brasil está ganhando impulso, começando pelo Paraná. No entanto, a qualidade e a produtividade do trigo estão abaixo do esperado devido às fortes geadas de julho e agosto. A produção paranaense deve sofrer uma redução significativa, e os moinhos demonstram baixo interesse em novas aquisições. Como resultado, os produtores estão negociando trigo de qualidade inferior a preços menores, o que pode influenciar o mercado de milho, uma vez que esse trigo será utilizado na produção de rações.
No Rio Grande do Sul, setembro iniciou com 76% das lavouras de trigo em fase vegetativa, 20% em floração e 4% em enchimento de grãos, de acordo com o Cepea/Esalq.
O Paraná deve registrar uma safra de trigo menor em 2024, com uma redução projetada de 14% em relação ao ano passado, totalizando uma produção de 3,08 milhões de toneladas. Até o início da semana, a colheita no estado abrangia 11% da área, com 28% das lavouras em condições ruins, 36% em condições médias e 36% em boas condições.
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma colheita de trigo no Brasil de 8,8 milhões de toneladas para 2024, superando as 8,1 milhões de toneladas do ano anterior. A previsão é baseada na expectativa de uma colheita de 4,2 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul, o que representaria um aumento de 44,8% em relação à safra passada, que foi prejudicada por condições adversas.
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Fonte: agrolink