A colheita de feijão em São Paulo foi retomada sob condições climáticas favoráveis, influenciando o comportamento do mercado, que segue com tendência de baixa, segundo dados do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE). Essa movimentação reflete a postura cautelosa dos compradores, que estão retardando suas aquisições na expectativa de preços ainda mais baixos. Sem um fator novo que impulsione o mercado nesta semana, o cenário permanece estável e sem grandes alterações.
No interior de São Paulo, o preço do feijão-carioca nota 9 sofreu uma queda de 4%, com média atual de R$ 260,58, conforme levantamento do CEPEA. A redução se deve à baixa demanda associada ao aumento da oferta resultante da colheita. Em Goiás, entretanto, o feijão nota 8 registrou uma alta de 3,9%, chegando ao valor de R$ 210,39, o que pode indicar uma demanda específica ou ajuste de mercado que favoreceu esse leve aumento nos preços.
A postura dos compradores, especialmente de supermercados, é marcada pela prudência. O costumeiro reforço de compras de início de mês não foi observado, evidenciando uma postura mais conservadora diante da instabilidade de preços. A expectativa de novas quedas com a colheita em andamento contribui para essa retração nas compras.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Empacotadores e produtores também enfrentam desafios, pois a diminuição acentuada na procura por itens essenciais, como o feijão, levanta questionamentos sobre as atuais condições econômicas e o comportamento do consumidor. A dificuldade em prever a demanda aumenta a tensão no setor, já que muitos ainda buscam entender as rápidas oscilações de mercado e as pressões econômicas que impactam diretamente a comercialização.
Fonte: agrolink
