A colheita de café atingiu 21% no parque cafeeiro paranaense, com condições climáticas favoráveis impulsionando os trabalhos. A escassez de chuvas desde maio em toda a região produtora tem facilitado o processo, enquanto a maturação uniforme dos frutos é destacada como outro fator positivo. No entanto, apesar desses aspectos favoráveis, as produtividades têm sido ligeiramente decepcionantes até agora.
O Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), relata que a presença de grãos miúdos é o principal problema identificado, mesmo com uma quantidade satisfatória de frutos. A estimativa de produção é de 41,7 mil toneladas, 5% abaixo da safra de 2023 (43,9 mil toneladas), mas consideravelmente superior à safra problemática de 2022, que registrou apenas 29,2 mil toneladas devido à seca.
Apesar dos desafios na produtividade, os cafeicultores estão se beneficiando de preços remuneradores. Na primeira semana de junho, o preço médio recebido por saca de café beneficiado foi de R$ 1.120,97, superando o índice de custo total registrado em maio (R$ 1.062,03). Esse valor representa um aumento significativo em relação à média de junho de 2023 (R$ 866,77), que se manteve estável até março deste ano, quando preocupações com a safra vietnamita impulsionaram os preços internacionais.
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Fonte: agrolink
