De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o mercado de soja Bolsa de Chicago fechou em alta nesta quarta-feira, impulsionado pelas condições climáticas no Brasil e nos Estados Unidos. O contrato de soja para novembro/24, que serve como referência para a safra brasileira, subiu 0,33%, ou $3,25 centavos/bushel, fechando a $1000,50.
Já o contrato de janeiro/25 avançou 0,37%, ou $3,75 centavos/bushel, encerrando a $1019,00. O farelo de soja para outubro subiu 0,86%, a $316,0 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês recuou 1,27%, a $39,78/libra-peso.
A alta no mercado de soja foi atribuída ao clima adverso em ambos os países. No Brasil, a seca e as queimadas podem atrasar o plantio e comprometer os rendimentos da safra 2024/25. Já nos EUA, a aproximação de um furacão gera preocupações sobre possíveis danos às lavouras e atrasos na colheita. Além disso, o mercado ajustou posições antes do relatório WASDE de setembro, que não deve trazer grandes surpresas em comparação com o relatório anterior.
Outra notícia relevante veio da Índia, que anunciou a compra de soja de seus agricultores para apoiar os produtores locais, uma vez que os preços da oleaginosa no país estão baixos. A Índia, grande consumidora de óleo de soja e exportadora de farelo, busca manter a estabilidade do mercado doméstico com essa medida.
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No cenário internacional, o debate presidencial nos EUA entre Kamala Harris e Donald Trump também teve reflexos no mercado de soja. A percepção de que Harris se destacou no confronto trouxe tranquilidade aos especuladores, que temiam a volta de Trump à presidência, o que poderia reavivar a guerra comercial com a China, um fator que gera incerteza no mercado agrícola global.
Fonte: agrolink
