Segundo a TF Agroeconômica, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira com altas expressivas, influenciado pelo agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia. O contrato para dezembro de 2024, referência para a safra de inverno brasileira, subiu 0,70%, ou 3,00 cents/bushel, fechando a $430,25. Já o contrato de março de 2025 avançou 0,51%, ou 2,25 cents/bushel, encerrando em $440,00.
O aumento nas cotações reflete o impacto do conflito no mercado global de grãos. A Ucrânia é atualmente o quarto maior exportador de milho, enquanto a Rússia lidera como maior fornecedor de trigo no mundo. As tensões entre os dois países têm gerado preocupações sobre a oferta global, especialmente no caso do trigo, cujos preços influenciam diretamente o milho. Essa conexão se deve ao uso alternativo dos dois grãos na alimentação animal e em outras aplicações.
Outro fator que influenciou o mercado foi a queda na produção de etanol nos Estados Unidos, divulgada pela Administração de Informações de Energia (EIA). Após sete semanas consecutivas de aumento, houve uma redução semanal de 3 mil barris por dia, o equivalente a -0,27%. Apesar disso, os níveis de produção permanecem próximos de recordes históricos, indicando uma demanda interna robusta pelo milho usado na fabricação de biocombustíveis.
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As cotações permanecem sensíveis a questões geopolíticas e fatores de oferta e demanda. O mercado agora aguarda novos desdobramentos tanto na área de conflitos quanto no setor energético, que podem continuar influenciando os preços nas próximas semanas.
Fonte: agrolink