Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na última quinta-feira (7), no Rio Grande do Sul, a colheita de cevada avançou rapidamente, mas com variações tanto na quantidade quanto na qualidade do produto obtido. A maior parte da safra não atingirá os requisitos do padrão de primeira classe, que exige grãos homogêneos, de tamanho adequado e com alta capacidade de germinação. Assim, a produção será predominantemente composta por grãos de segunda classe, que, embora não atendam a todos os critérios exigidos para a produção de malte, ainda podem ser utilizados, porém com menor eficiência.
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A área efetivamente cultivada de cevada nesta safra é de 34.398 hectares, o que representa uma redução de 15,47% em comparação aos 40.695 hectares cultivados no ano passado (segundo o IBGE). A estimativa de produtividade aumentou para 3.431 kg/ha, um crescimento de 5,73% em relação aos 3.245 kg/ha projetados inicialmente pela Emater/RS-Ascar. A estimativa de produção é de 118.014 toneladas, o que representa um aumento expressivo de 74,95% em relação à produção de 79.125 toneladas registrada em 2023.
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Na região administrativa de Erechim, a colheita alcançou 60% da área plantada, com 40% restante maduro e pronto para ser colhido, destinado principalmente às grandes indústrias cervejeiras. No entanto, o grão não cumpre os padrões exigidos, sendo classificado como de segunda classe. Em Ijuí, a colheita está em fase final, mas a qualidade do produto não melhorou, e o grão está sendo direcionado para a alimentação animal. Já em Soledade, a colheita avançou para cerca de 80% da área plantada. Em Tio Hugo, algumas lavouras apresentaram produtividades superiores a 3.900 kg/ha, mas o grão destinado à indústria cervejeira também não atende aos requisitos de germinação para malte, sendo redirecionado para formulação de ração animal.
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Em relação à comercialização, a cotação média da cevada de primeira classe, destinada à indústria cervejeira, está em torno de R$ 90,00 por saca de 60 quilos na região de Erechim e R$ 83,00 na região de Frederico Westphalen.
Fonte: agrolink