O avanço do período seco está impactando diretamente o mercado pecuário, conforme análise do informativo “Tem Boi na Linha”. Com a pressão sobre a taxa de lotação das pastagens, a oferta de boiadas que chegou à indústria encontrou-se em um nível confortável, resultando em um cenário de tranquilidade na composição das escalas de abate, que conseguiram atender, em média, a uma demanda de 10 dias. Entretanto, essa estabilidade foi acompanhada por uma queda nos preços.
No segmento das fêmeas, os valores apresentaram uma queda significativa, com uma redução de R$5,00/@ para a vaca e de R$2,00/@ para a novilha. Já para os machos, houve uma redução de R$5,00/@ tanto para o boi gordo destinado ao mercado interno quanto para o “boi China”. Na região Oeste do Maranhão, nessa área, houve uma queda de R$5,00 por arroba do boi. No entanto, as fêmeas mantiveram-se estáveis em relação aos preços.
Em Alagoas, com escalas de abate mais longas, atendendo em média a 15 dias, o mercado permaneceu sob pressão, resultando em uma queda nas cotações diárias das fêmeas. Houve um recuo de R$3,00/@ para a vaca e de R$2,00/@ para a novilha.
Na região do Triângulo em Minas Gerais, apesar de se manter estável para todas as categorias, o mercado ainda enfrentou pressão nessa região. Esses eventos destacam a sensibilidade do mercado pecuário às condições climáticas e à oferta de pastagens, demonstrando a necessidade de monitoramento contínuo para os agentes do setor.
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Fonte: agrolink