Após um ano de negociações, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou um acordo de R$ 7,5 bilhões entre as gigantes do setor de proteína animal, Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3). O acordo, firmado em agosto de 2023, contempla a venda de 16 plantas e um centro de distribuição. Dentre os ativos envolvidos, estão 11 plantas de bovinos no Brasil, uma planta na Argentina, três no Uruguai, uma planta de cordeiros no Chile e um centro de distribuição localizado no Brasil.
No entanto, o Cade impôs algumas restrições importantes. A Minerva deverá vender uma planta inativa em Goiás, a fim de evitar a concentração excessiva de mercado no estado. Além disso, o órgão regulador invalidou uma cláusula que limitava a expansão da Marfrig na planta de Várzea Grande. De acordo com a empresa, vale ressaltar que, apesar da invalidade da cláusula, a Marfrig não poderá abrir novas unidades no estado de Mato Grosso pelos próximos cinco anos. O Cade também estipulou que a venda da planta em Goiás deve ser concretizada em até seis meses, com a possibilidade de prorrogação. Caso a venda não ocorra dentro desse prazo, a Minerva será obrigada a realizar um leilão aberto para o ativo.
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Nesse contexto, a Minerva vê essas aquisições como uma oportunidade estratégica para fortalecer sua posição no mercado, enquanto a XP Investimentos acredita que as imposições do Cade terão impacto limitado no acordo. A análise da XP se mantém neutra em relação às ações das empresas, considerando o cenário desafiador de alavancagem que pode influenciar os resultados futuros.
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Fonte: agrolink