Brasil deve alcançar produção recorde de algodão


As previsões para a safra de algodão 2024/25 indicam um crescimento na área plantada, que deve aumentar 4% em relação à safra anterior, alcançando 2 milhões de hectares, segundo dados divulgados na estimativa Céleres® da safra de grãos 2024/25. Esse crescimento é impulsionado, principalmente, por expansões significativas em estados como Mato Grosso, com 64 mil hectares a mais, e Bahia, com um acréscimo de 10 mil hectares. Apesar do aumento da área plantada, a produtividade média esperada para a safra 2024/25 é ligeiramente inferior à do ciclo anterior, projetada em 1,85 toneladas por hectare, frente a 1,88 toneladas por hectare no ano anterior. Na Bahia, onde os produtores devem adotar um pacote tecnológico mais avançado, a produtividade pode alcançar 1,93 toneladas por hectare.

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A produção nacional de algodão em 2024/25 deve atingir um volume recorde de 3,77 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3% em comparação à safra anterior. Esse aumento é significativo, considerando a tendência de queda nos preços internacionais da pluma. Mesmo assim, as margens operacionais projetadas pela Céleres® são positivas, estimadas em R$ 3.770 por hectare, o equivalente a 21% da receita bruta.

A concentração das lavouras no Centro-Oeste e na Bahia, regiões que podem se beneficiar do regime climático de La Niña, é um fator que pode contribuir para a estabilidade e até mesmo o crescimento da produção. No caso da Bahia, a expectativa é de um desempenho ainda melhor graças às condições climáticas favoráveis.

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As exportações de algodão também devem apresentar um avanço, com a projeção de 2,79 milhões de toneladas de pluma exportadas, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. Se essa estimativa se confirmar, o Brasil deve continuar como o maior exportador global de algodão, consolidando sua posição no mercado internacional.

No entanto, o cenário não é totalmente favorável para os preços. A relação estoque/consumo no Brasil deve permanecer acima da média, o que sugere uma menor probabilidade de recuperação significativa dos preços da pluma ao longo de 2025. Essa situação reforça a necessidade de uma gestão eficiente por parte dos produtores para garantir margens positivas em um mercado globalmente competitivo.

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Fonte: agrolink

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