Durante missão oficial à Índia, realizada entre os dias 19 e 27 de abril, o Brasil obteve avanços nas relações comerciais com o país asiático. A delegação brasileira, liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, e pela diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Edilene Cambraia Soares, participou do 6º BioAgTech World Congress (BAW 2025), em Nova Delhi, e de reuniões bilaterais com autoridades sanitárias indianas.
O congresso internacional reuniu mais de 1.300 participantes de 50 países e serviu como palco para o Brasil apresentar seu novo marco regulatório de bioinsumos. Goulart destacou a aprovação da Lei dos Bioinsumos, que estabelece regras atualizadas para o uso de produtos biológicos na agricultura.
“O Brasil tem fortalecido seu ambiente regulatório para bioinsumos, com a atualização dos marcos legais e a promoção de inovação sem comprometer a segurança agropecuária e ambiental. Esta missão à Índia também reforça a aproximação comercial entre dois grandes produtores globais, ampliando o diálogo técnico e as oportunidades de acesso a tecnologias sustentáveis e novos mercados”, afirmou o secretário.
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Paralelamente ao evento, a delegação brasileira manteve reuniões com representantes sanitários indianos. Como resultado das negociações, a Índia autorizou a importação de cinco variedades de cítricos brasileiros: limão Tahiti, limão siciliano, laranja doce, tangerina e outras similares.
A decisão amplia a inserção do agronegócio brasileiro no mercado indiano, que em 2024 foi o décimo maior destino das exportações do setor, com movimentação superior a US$ 3 bilhões. Os produtos mais exportados no período foram soja, açúcar e fibras têxteis.
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Com a inclusão dos cítricos, o Brasil atinge a marca de 355 novas aberturas de mercado desde 2023. O Mapa reforça que seguirá atuando para ampliar as exportações e consolidar a presença do país no comércio agrícola global.
Fonte: agrolink
