Bioestímulo impulsiona cana-de-açúcar


Ensaios realizados pelo pesquisador Chryz Serciloto, hoje à frente da Estação de Pesquisa e Consultoria Agrosynthesis, sediada em Leme-SP, apoiam o avanço da adoção da bioestimulação em áreas de cana-de-açúcar. Ele é engenheiro agrônomo, mestre e doutor em fisiologia e bioquímica de plantas, com mais de vinte anos de experiência.

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Após conduzir testes com bioestimulantes em São Paulo, ele destaca ter observado resultados significativos provenientes de uma variedade de produtos, incluindo compostos específicos à base de ácidos húmicos e fúlvicos. “Hoje em dia, de 30% a 40% da cana plantada no país recebem aplicações de bioestimulantes em geral, e os ácidos húmicos e fúlvicos já se tornaram uma realidade na lavoura”, resume Serciloto. Segundo ele, houve campos avaliados pela Agrosynthesis nos quais bioestimulantes trouxeram acréscimos de produtividade entre quatro e 20 toneladas de cana por hectare.

Para o pesquisador, os bioestimulantes à base de ácidos húmicos e fúlvicos oferecem benefícios à “rizosfera”, o ambiente próximo às raízes da cana-de-açúcar. Esses produtos aumentam a absorção de nutrientes, promovem a interação com microrganismos do solo e fortalecem o enraizamento, resultando em um desenvolvimento mais robusto da planta. 

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Os ácidos húmicos e fúlvicos possuem cargas negativas que facilitam a absorção de diversos nutrientes pelo sistema radicular, incluindo cálcio, potássio, magnésio e micronutrientes como zinco, cobre, ferro, manganês e boro. Além disso, possuem a capacidade de reagir com óxidos de ferro e alumínio, liberando fósforo, um elemento essencial para o crescimento das plantas.
 

Fonte: agrolink

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