A CAIXA, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil (BB), estão desenvolvendo um novo ETF chamado Amazônia para Todos, que será negociado na B3. O objetivo é oferecer uma alternativa de financiamento para investimentos sustentáveis na Amazônia, democratizando o acesso a esses investimentos e incentivando a diversificação e o crescimento da base de investidores. A meta é lançar o ETF antes da COP 30, que acontecerá em Belém em 2025.
Ontem, uma carta de intenções foi assinada para o desenvolvimento do ETF Amazônia para Todos pelos líderes do BID, CAIXA, Banco do Brasil e BNDES. O novo fundo, que utilizará recursos de renda fixa dessas instituições, almeja financiar empréstimos sustentáveis na Amazônia. Ele também criará um novo índice de referência para orientar seus investimentos.
O ETF foi escolhido por permitir acesso igualitário a investidores de diferentes tamanhos e por sua liquidez, com cotas listadas em bolsas de valores e valores em torno de R$ 100,00. A transparência é destacada, pois a composição da carteira é divulgada diariamente, permitindo aos investidores saberem onde estão investindo. A ampla utilização de ETFs no mercado internacional deve facilitar sua promoção e distribuição em plataformas globais.
“O BID, há um ano, lançava o seu programa holístico Amazônia Sempre. Hoje, com nossos parceiros, anunciamos o plano para o ETF Amazônia Para Todos, que permitirá democratizar o investimento para a Amazônia e investir em um futuro sustentável para a região. Com este novo instrumento estamos dando mais um passo para que a Amazônia esteja conosco para sempre”, disse Ilan Goldfajn, o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da CAIXA.
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Para o presidente da CAIXA, Carlos Vieira, “essa iniciativa mostra como a cooperação pode trazer benefícios permanentes para a sociedade, principalmente quando falamos em investimentos sustentáveis. Das agência-barco do banco a instrumentos financeiros como esse ETF, a CAIXA intensifica sua atuação para medidas efetivas que realmente causem impacto no desenvolvimento da região amazônica e sua população”, comenta Vieira.
Fonte: agrolink
