Na quinta-feira (27), as ações da Suzano (SUZB3) protagonizaram uma vigorosa recuperação no mercado financeiro. A reviravolta veio com o anúncio de que a empresa decidiu abandonar seus planos de aquisição da International Paper, uma estratégia que vinha sendo aguardada com expectativa pelos investidores. Com essa mudança estratégica, o foco agora se volta para o desempenho operacional da Suzano, que tem sido positivamente impactado pelos preços robustos da celulose desde o início de 2024, superando as expectativas iniciais.
O Itaú BBA estima que o Ebitda da Suzano para 2024 alcance R$ 24,6 bilhões, um valor que se posiciona 11% acima do consenso da Bloomberg, refletindo uma projeção otimista baseada nas atuais condições de mercado e na performance da empresa. Os analistas do banco destacam que, apesar da possível pressão de curto prazo devido ao desfecho da negociação cancelada com a International Paper, os investidores poderão se sentir mais confortáveis assim que perceberem que a Suzano não planeja novas grandes aquisições em um futuro próximo. Essa estabilidade estratégica é vista como um fator positivo para consolidar a confiança no crescimento sustentável da Suzano e na maximização dos retornos aos acionistas, reforçando a atratividade da empresa no mercado financeiro.
Essa decisão estratégica da Suzano reflete uma adaptação às condições do mercado e busca consolidar sua posição no setor de celulose, aproveitando os preços favoráveis para fortalecer sua operação. A reação positiva do mercado sugere uma confiança renovada na capacidade da empresa de gerar valor através de sua operação principal, sem o ônus potencial de uma grande transação de fusão ou aquisição, o que reforça sua estabilidade e foco estratégico em maximizar os retornos para os acionistas.
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Fonte: agrolink
