O Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB) assegurou mais de 18 milhões de dólares do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) para apoiar dois grandes projetos visando a sustentabilidade ambiental e a resiliência na África. O primeiro projeto, ‘Reforço da Gestão da Bacia do Rio Zambeze para a Resiliência Climática e Saúde dos Ecossistemas’, recebeu 10,57 milhões de dólares e busca melhorar a gestão colaborativa dos recursos na bacia do rio Zambeze, abrangendo Angola, Botsuana, Maláui, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
O segundo projeto, ‘Programa de Gestão Global Eletrónica (GEM) (Projeto Regional Infantil do Corno de África)’, recebeu 7,83 milhões de dólares para enfrentar o desafio crescente do lixo eletrônico na Somália, Djibuti e Etiópia. O GEF aprovou o financiamento durante a 67.ª reunião do seu Conselho, realizada em Washington DC, de 17 a 20 de junho de 2024. Criado antes da Cimeira da Terra do Rio de Janeiro de 1992, o Fundo é a maior fonte de financiamento multilateral para a biodiversidade, abordando desafios ambientais globais inter-relacionados. O Banco Africano de Desenvolvimento é uma das suas agências de execução, com acesso direto aos seus recursos.
O projeto da Bacia do Rio Zambeze, com um custo estimado de 9,45 milhões de dólares, beneficiará milhões de pessoas através de avanços na agricultura, pescas e operações de barragens. Este projeto promove a cooperação transfronteiriça, o planejamento integrado e as práticas de gestão adaptativa para aumentar a resiliência da bacia e a saúde do ecossistema.
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O programa GEM, avaliado em 60 milhões de dólares, tem como objetivo reduzir significativamente a produção de resíduos eletrônicos e aumentar a circularidade no setor da eletrônica nos países em desenvolvimento. Anthony Nyong, Diretor de Alterações Climáticas e Crescimento Verde do Banco Africano de Desenvolvimento, declarou: “Através desses projetos, o Banco Africano de Desenvolvimento continua a liderar o caminho na promoção da sustentabilidade e resiliência ambiental, impulsionando mudanças positivas para as pessoas e o planeta”. Ele também destacou o aumento das intervenções do banco em questões relacionadas com produtos químicos e resíduos em todo o continente africano.
Fonte: agrolink
