Bahia intensifica combate ao cancro cítrico para proteger citricultura


A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) estão em alerta máximo na região oeste do estado para conter o avanço do cancro cítrico, uma praga que ameaça seriamente a citricultura local. Desde o início de agosto, após a confirmação laboratorial da presença da doença, fiscais agropecuários estão atuando na região de Barreiras, removendo plantas infectadas e implementando medidas preventivas para impedir a disseminação da bactéria. As informações foram divulgadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).

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A citricultura na Bahia abrange cerca de 70 mil hectares, com uma produção diversificada de laranja, tangerina, lima-da-pérsia e lima ácida Tahiti, destinada tanto ao consumo in natura quanto à indústria de suco concentrado. A detecção do cancro cítrico acendeu um alerta para a intensificação das medidas preventivas e do monitoramento das plantações de citros. Em outros estados como São Paulo e Minas Gerais, a praga já causou prejuízos significativos, o que eleva a preocupação em solo baiano, corforme as informações do Seagri.

Além das ações emergenciais, a Seagri está fortalecendo parcerias com municípios e associações de produtores para ampliar o controle e a prevenção do cancro cítrico. Palestras, reuniões e capacitações técnicas estão sendo organizadas para instruir as equipes municipais de agricultura sobre as melhores práticas de manejo e prevenção.

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O Programa Fitossanitário dos Citros, instituído em 2003, tem sido crucial para a manutenção do status fitossanitário da região como área livre de cancro cítrico e Huanglongbing (HLB). O programa visa proteger a cadeia produtiva de citros, que tem grande importância socioeconômica, com 80% da área cultivada sob o domínio da agricultura familiar na Bahia.

O cancro cítrico, causado por uma bactéria que afeta frutos, ramos e folhas de espécies cítricas, pode levar à queda prematura dos frutos e à depreciação das plantas, comprometendo seriamente a produção. A erradicação das plantas infectadas é a única medida de controle recomendada até o momento. A chegada da praga à Bahia representa uma ameaça ao setor citrícola do estado. A cooperação entre governo e produtores é essencial para prevenir a propagação do cancro cítrico e garantir a sustentabilidade da produção. Entre as principais ações, destaca-se a importância de adquirir mudas de viveiros certificados, realizar inspeções regulares e comunicar imediatamente qualquer suspeita à Adab. Além disso, é proibido o trânsito, a comercialização e o rebeneficiamento de frutos que apresentem sintomas de pragas ou que não tenham sido produzidos na Bahia, corforme as informações do Seagri.

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Fonte: agrolink

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