Segundo análise do AZ Group divulgada nesta semana, a produção de girassol na Argentina apresentou avanços importantes na safra 2024/25. A estimativa de produção foi revisada para cima pelo USDA, passando de 4 para 4,2 milhões de toneladas, o que resultou também em um aumento da moagem nacional em 200 mil toneladas.
No contexto internacional, o destaque foi o corte de 248 mil toneladas na projeção de produção da União Europeia, agora estimada em 8,5 milhões de toneladas – o menor volume desde a temporada 2016/17. Ainda de acordo com o USDA, a Índia, principal importadora de óleo de girassol, teve sua demanda ajustada para 2,9 milhões de toneladas, 200 mil toneladas a mais que o relatório anterior.
Na Argentina, a Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA) aponta que a colheita de girassol alcançou 94,9% da área cultivada, embora com um atraso de 5,1 pontos percentuais em relação à média das últimas cinco safras. As chuvas abundantes em regiões produtoras explicam esse ritmo mais lento. Apesar disso, o rendimento médio nacional atingiu 23,4 quintais por hectare, superando o histórico e incentivando a BCBA a revisar a produção total projetada para 4,5 milhões de toneladas, 400 mil toneladas a mais do que o previsto anteriormente.
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Além do bom desempenho em campo, os números de comercialização também ganham destaque. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina (SAGyP), 1,9 milhão de toneladas de girassol já contam com preços firmados. Esse avanço nas negociações reflete a atratividade do mercado, especialmente diante da crescente demanda internacional.
Com perspectivas otimistas para a cadeia do girassol, tanto do ponto de vista da produção quanto da comercialização, a Argentina se posiciona como um player cada vez mais relevante nesse segmento, mesmo diante de desafios climáticos pontuais.
Fonte: agrolink
