Apicultura enfrenta perdas de enxames no Rio Grande do Sul


As condições climáticas continuam desafiando a apicultura em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado na última quinta-feira (29). Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as floradas recentes aumentaram a população dos enxames e o forrageamento das abelhas, permitindo uma reposição parcial dos estoques de alimentos. No entanto, isso não se aplicou a áreas onde houve chuvas intensas, que limitaram essa reposição.

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De acordo com o informativo, na região de Caxias do Sul, o tempo firme favoreceu o forrageamento das abelhas, mas a baixa entrada de néctar inibiu a postura da rainha, fazendo com que os apicultores recorressem à alimentação suplementar para manter os enxames saudáveis. Em Erechim, as condições climáticas desfavoráveis reduziram a movimentação das abelhas, mesmo com o início das floradas. Já em Frederico Westphalen, muitos apicultores enfrentaram perdas de enxames devido à falta de preparação para as adversidades do clima.

Na região de Ijuí, o tempo quente beneficiou as abelhas, mas os enxames ainda estão fracos, exigindo cuidados adicionais dos apicultores. Em Passo Fundo, floradas de nabo, eucalipto e bracatinga aumentaram a disponibilidade de alimentos, mas geadas recentes reduziram a atividade nas colmeias. Em Pelotas, o frio extremo e os ventos fortes causaram a mortalidade de enxames mais fracos. Em Santa Maria, a apicultura migratória se concentrou em lavouras de canola, enquanto em Santa Rosa, as abelhas foram registradas forrageando em diversas floradas, mas ainda há suplementação alimentar em alguns locais da região.

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Na região de Soledade, o aumento do fotoperíodo e das temperaturas favoreceu a coleta de pólen e néctar, mas a alimentação artificial continua sendo um elemento crucial para a manutenção das colmeias.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, as condições climáticas favoráveis durante a maior parte do período facilitaram a movimentação das abelhas sem ferrão (ASF). Contudo, a chegada de chuvas e baixas temperaturas a partir de quinta-feira dificultou essa atividade. Observou-se um florescimento antecipado de pitangueira, amoreira e pata-de-vaca, causado pela alternância entre frio e calor. Um manejo inadequado da alimentação artificial, especialmente para a espécie mandaçaia, pode ter comprometido a sobrevivência de algumas colmeias. Apesar dos desafios, a demanda por méis de ASF permanece elevada na região.

Fonte: agrolink

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