As cotações da soja em Chicago fecharam a semana passada em queda, com o contrato para julho registrando uma diminuição de 2,1%, encerrando a sexta-feira a 1179,25 cents por bushel. O mercado experimentou períodos de volatilidade, alternando entre pequenos ganhos e perdas, refletindo preocupações iniciais sobre o ritmo de plantio nos EUA. No entanto, o progresso acelerado e as condições climáticas favoráveis acalmaram essas preocupações, pressionando as cotações para baixo.
Enquanto isso, o milho também enfrentou um contexto de fundamentos baixistas, com o plantio nos Estados Unidos avançando rapidamente, o que contribuiu para oito sessões consecutivas de queda na CBOT. Apesar disso, houve uma recuperação no preço na última semana, com o contrato para julho fechando em alta de 0,6%, negociado a 448,75 cents por bushel. Esse movimento foi impulsionado por mudanças na legislação tributária brasileira relacionada ao PIS/Cofins, que afetaram positivamente as expectativas de demanda externa.
Internamente, no Brasil, os futuros de milho na B3 mostraram uma tendência oposta, com uma queda de 1,7% na semana, terminando a sexta-feira a R$ 57,20 por saca. Essa divergência entre o mercado interno e externo ilustra a complexidade das influências sobre os preços agrícolas, onde fatores como políticas governamentais, condições climáticas e dinâmicas de mercado global desempenham papéis cruciais.
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Olhando para o futuro, os investidores estarão atentos ao progresso contínuo do plantio nos EUA e a quaisquer novos desenvolvimentos nas políticas tributárias brasileiras, além de monitorar de perto as condições climáticas que poderiam impactar a produção agrícola global. O cenário permanece dinâmico, com as flutuações nos preços das commodities refletindo uma interação complexa de fatores econômicos e ambientais.
Fonte: agrolink