Com a expectativa de aumento de 2 bilhões de pessoas em 50 anos, o agronegócio precisa atender à demanda por alimentos de maneira sustentável. A produção próxima aos centros urbanos é uma estratégia para minimizar impactos ambientais. Gustavo Loiola ressalta que, enquanto a agricultura familiar e cooperativas são essenciais para a segurança alimentar, grandes produtores também devem contribuir para uma produção sustentável de soja, milho e proteínas animais.
“A agricultura familiar, os pequenos produtores e as cooperativas serão fundamentais para garantir a segurança alimentar. Ao mesmo tempo, os grandes produtores e a produção extensiva de soja, milho e proteína animal também devem desempenhar um papel importante para atender a essa demanda crescente de maneira sustentável”, afirma Gustavo Loiola, especialista em sustentabilidade e ESG.
O setor agropecuário está adotando práticas sustentáveis, como ILPF, reuso de água e agricultura de precisão, mas a transição exige investimentos e comprometimento. Recursos do Plano Safra e Plano ABC auxiliam produtores com Cadastro Ambiental Rural (CAR) a reduzir impactos ambientais. No entanto, há pressões regulatórias, como a lei da União Europeia que proíbe a importação de produtos de áreas desmatadas até dezembro de 2020, afetando itens como madeira, soja e carne bovina.
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“A União Europeia está apertando o cerco com exigências de sustentabilidade que afetam o agronegócio brasileiro. Estamos em uma fase crítica de transição para práticas mais sustentáveis, mas precisamos de incentivos e apoio para que essa mudança seja justa e acessível a todos os produtores”, complementa o especialista.
Fonte: agrolink
