O mercado de créditos de carbono no agronegócio brasileiro está em expansão, abrindo inúmeras oportunidades para os produtores rurais, como destacado por Carlos Cogo, Sócio-Diretor de Consultoria da Cogo Inteligência em Agronegócio, em sua postagem no LinkedIn. Esse conceito, originado com o Protocolo de Kyoto em 1997, visa à redução de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis por problemas ambientais relacionados às mudanças climáticas. Cada tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO²) não emitida gera um crédito de carbono, que pode ser comercializado entre países que reduziram suas emissões e aqueles que ainda precisam cumprir suas metas.
No Brasil, o agronegócio pode gerar créditos de carbono por meio da conservação e restauração da vegetação nativa (REDD+) e pela adoção de práticas agrícolas e de manejo que emitem menos GEE, como no caso dos projetos AFOLU (Agricultura, Florestas e Outros Usos do Solo). Atualmente, a maioria dos projetos no país está relacionada ao REDD+, que é o tipo mais consolidado no território nacional.
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Além disso, práticas sustentáveis já difundidas no Brasil, como o plantio direto, a recuperação de pastagens degradadas, o tratamento de dejetos animais e o uso de bioinsumos, têm potencial para reduzir as emissões de GEE e, ao mesmo tempo, aumentar a rentabilidade dos agricultores. Com a possibilidade de gerar até US$ 100 bilhões em créditos de carbono, o Brasil tem capacidade para suprir entre 5% e 37% da demanda global por esses créditos até 2030, reforçando o papel crucial do agronegócio brasileiro na mitigação das mudanças climáticas e na obtenção de benefícios econômicos através da adoção de práticas sustentáveis.
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Fonte: agrolink