Jornal aponta ‘erro grande’ dos Estados Unidos com embaixador chinês


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De acordo com fontes do jornal familiarizadas com a situação, Qin Gang chegou a Washington em setembro do ano passado, mas em vários meses apenas conseguiu realizar reuniões separadas com altos funcionários norte-americanos, mesmo tendo apresentado constantemente solicitações.
A Casa Branca rejeita a realidade, chegando a afirmar que reuniões eram realizadas regularmente com o embaixador.
Como consequência, Qin Gang não teve outra opção a não ser se reunir com funcionários de nível mais baixo, bem como com outros embaixadores, participar de jantares com executivos de veículos de imprensa e contar com a ajuda da consultora corporativa Juleanna Glover, que se ofereceu para ser uma mediadora com a elite de Washington.
“Agora, a falta de vontade de interagir pode ter um efeito colateral para Washington”, escreve o jornal. O ex-diretor dos assuntos sobre China, Taiwan, e Mongólia do Conselho se Segurança Nacional norte-americano, Ryan Hass, acredita que Qin Gang pode voltar a Pequim com um “grande ressentimento” por não ter sido tratado com o respeito que achava que merecia.
USS Preble, destróier dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 03.11.2022

No final de outubro, Qin Gang foi incluído ao Comitê Central do Partido Comunista da China, e muito diplomatas acreditam que ele em breve será transferido de volta para Pequim. Não se descarta que ele possa se tornar o novo ministro das Relações do Exteriores da China, depois que o atual chefe da chancelaria Wang Yi deixar o cargo após dois mandatos.
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