É inegável que o GP dos Estados Unidos foi muito movimentado. A Haas entrou com um protesto após a corrida, pois o carro de Fernando Alonso, da Alpine, estava com o espelho quase solto e acabou se desprendendo do carro no meio da corrida. Este foi um problema que a equipe americana afirmou mostrar a inconsistência nas decisões da FIA.
O motivo do protesto foi que, o piloto da Haas, Kevin Magnussen, recebeu três bandeiras pretas e laranjas por danos em seu carro, apesar da equipe explicar à FIA que a parte do carro que estava solta não iria escapar. Mais tarde na corrida, o espelho retrovisor de Alonso estava prestes a se soltar, e acabou de fato acontecendo, deixando a peça na pista. Além disso, Sergio Perez, da Red Bull, tinha a asa dianteira solta que também acabou voando, e em nenhum dos dois casos a FIA interveio.
A Haas entrou em contato com a direção de prova, exigindo explicações da falta de ação da organização de corrida, mas ficou sem resposta. Depois, do GP no Circuito das Américas, a equipe protocolou um protesto, considerando ambas as situações inseguras. Quanto à Perez, o pedido foi rejeitado. No entanto, Alonso, que havia terminado em sétimo, recebeu uma penalidade de 30 segundos e caiu para P15.
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O chefe da Haas, Guenther Steiner, enfatizou que o objetivo não era atingir nenhum piloto ou equipe, mas garantir a consistência das decisões da FIA. Em entrevista ao Motorsport.com, ele disse: “Não estou mirando em ninguém. Quero dizer, para mim, precisa ser consistente. A FIA é o regulador e ela precisa ser consistente.
“Se falta um espelho, e a regra diz que você precisa ter dois, porque você pode dizer que teve um acidente, tem só um? Você ainda precisa ter dois.
“Às vezes está tudo bem, às vezes não está bem. Precisamos encontrar uma maneira de fazer tudo certo ou não, que você saiba o que está fazendo e é isso que tentamos descobrir, se é consistente ou não.
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“Pelo menos trabalhamos no futuro. Pilotar sem espelho, na nossa opinião, nas regras diz que você tem que ter dois espelhos, é bem simples. Havia apenas um, como ele o perdeu, eu realmente não me importo.
“Nós o vimos batendo então ele deveria ter tido uma bandeira laranja e preta, e então ele voou. Ele deveria ter sido desclassificado por não ter o equipamento de segurança. É o mesmo que seu encosto de cabeça subir, você precisa sair do carro.”
Tanto Steiner quanto Magnussen, falaram à FIA anteriormente que o design de sua asa dianteira com amarras foi feito para garantir que a peça não voasse caso estivesse quebrada. Entretanto, após rejeitarem o protesto quanto ao caso de Perez, o chefe da Haas acredita a FIA tem um julgamento diferente sobre a asa dianteira a partir de agora. “Na asa dianteira, é como se fosse medido de duas maneiras.
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“Se você perder [a asa], tudo bem. Mas se ela está batendo, mas você diz a eles que ela não cai, não está tudo bem. Essa é a diferença.
“Existem maneiras diferentes de fazer essas asas dianteiras e escolhemos uma maneira segurar de não voar. Será mais seguro fazer de forma de voe do que mantê-la presa.”