O consumo de melancia tem passado por uma transformação no Brasil nos últimos anos. A busca do consumidor por mais qualidade e praticidade moldou a cadeia produtiva e abriu espaço para frutas menores e com menos sementes. No dia da melancia, celebrado neste 26 de novembro, o varejo comemora a consolidação de um novo momento para este segmento.
Uma das protagonistas dessa transição é a Pingo Doce, variedade desenvolvida pela Nunhems®, marca de sementes de frutas e hortaliças da BASF Soluções para Agricultura. A produção desta melancia tem crescido, em média, 15% ao ano no país, incentivada pelo aumento no consumo e grande aceitação do consumidor. O sucesso é explicado pelas características do produto: uma melancia menor, mais prática e com peso médio de 6 quilos.
Outra qualidade importante é o alto teor de brix que confere doçura a fruta, além da ausência de sementes, que facilita ainda mais o consumo. Na prateleira, a casca verde mais escura também contribui para atrair a atenção do consumidor. Em conjunto, essas características ajudam a explicar o bom desempenho da Pingo Doce no mercado brasileiro.
Esse bom desempenho também está associado à evolução da linha como um todo. Além da rastreabilidade e das práticas sustentáveis que reforçam a segurança do alimento, o portfólio também inclui a versão “Amarelinha”, variedade de polpa amarela que vem ganhando espaço nas gôndolas. A novidade amplia o mix da categoria e atende ao movimento do varejo por produtos diferenciados e de maior valor agregado, produzidos dentro de altos padrões de qualidade.
Para sustentar a ampliação do portfólio e a entrega de valo ao varejo, s diferenciais envolvem um trabalho que vem ganhando força entre as principais redes de supermercado, ao entregar melancias padronizadas, doces e de alto frescor, com abastecimento contínuo ao longo do ano. Isso permite que o produto chegue mais rápido às gôndolas, mantendo cor, sabor e qualidade.
Todo o processo assegura regularidade a cada entrega, reduzindo ruptura, diminuindo desperdício e oferecendo ao consumidor uma experiência mais confiável e atrativa.
Sucesso na Espanha e no Brasil
Neste momento em que o Dia da Melancia reforça a importância da categoria no varejo, a trajetória da Pingo Doce no Brasil também reflete uma estratégia que já se mostrou bem-sucedida no mercado europeu. Presente há sete anos no país, a variedade é inspirada em um caso de sucesso na Espanha, onde o aumento da produção e do consumo da fruta está relacionado ao desenvolvimento de uma melancia com características semelhantes àquela que vem ganhando cada vez mais espaço nas gôndolas brasileiras.
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“O modelo de negócio foi adaptado ao Brasil em uma estratégia que reforça a integração entre os elos da cadeia, ultrapassando as porteiras da fazenda e envolvendo logística, distribuição, atacado e varejo”, afirma Golmar Beppler Neto, gerente de vendas Brasil da Nunhems®
Como resultado, o negócio alcançou uma agilidade logística que potencializa ainda mais os atributos da Pingo Doce. A fruta é rastreável, garantindo transparência e confiança ao consumidor e ao varejo. Essa combinação de velocidade, qualidade e segurança reforça o valor do produto em toda a cadeia.
“Nosso propósito é conectar o campo ao consumidor por meio de parcerias estratégicas ao longo da cadeia. Todos têm a ganhar quando agregamos valor ao produto. A Pingo Doce traduz exatamente isso: uma fruta que entrega valor desde o produtor até varejo, com o padrão de excelência que o cliente final busca”, destaca Daniela Ferreroni, diretora de Negócios Centro de Soluções para Agricultura da BASF no Brasil.
Produção vertical
O varejo vive um movimento em que os consumidores buscam por frutas diferenciadas, com padrão de qualidade e oferta regular. Esse cenário ganha ainda mais relevância neste momento, pois reforça a conexão entre os supermercados e a transformação no campo. A mudança não acontece apenas nas gôndolas: ela se fortalece nas fazendas, com produtores que adotam modelos integrados, sustentáveis e alinhados ao que o varejo moderno espera.
É nesse contexto que a Nunhems®, com apoio técnico e estratégias de mercado, tem contribuído para que agricultores avancem rumo à verticalização do cultivo. O objetivo é garantir abastecimento contínuo, qualidade uniforme e uma relação mais direta entre produção no campo até chegar no varejo. “Mais do que produtividade, os agricultores buscam padronização e previsibilidadepara entregar ao mercado uma melancia com padrão único”, afirma Golmar.
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Um exemplo de toda essa evolução é o agricultor Pedro Orita. Com parte da sua área de produção de melancia em Teixeira de Freitas (BA) destinada à Pingo Doce, Orita cultiva a fruta em 600 hectares e já alcança uma produtividade acima da média nacional, com 60 toneladas por hectare e picos de produção de até 80 t/ha.
Segundo o agricultor, trabalhar com a Pingo Doce mostrou que não se tratava apenas de introduzir uma nova variedade, mas de aderir a uma forma diferente de produzir – integrada, sustentável e com forte conexão com o varejo. “A parceria com a BASF nos ajudou a entender o campo como uma cadeia que se complementa da semente até o consumidor. Hoje conseguimos entregar uma fruta de alta qualidade, com rastreabilidade e constância ao longo do ano, o que fortalece nossa relação com o varejo”, declara Orita.
A Pingo Doce produzida por Orita, assim como em outras áreas produtivas pelo país, conta com um QR Code como ferramenta de rastreabilidade do produto. Com o processo de verticalização, o produtor passou a investir tanto na produção de mudas quanto em instalações para o beneficiamento – o chamado packing house -, permitindo que a fruta colhida na propriedade siga diretamente para os centros de distribuição.
“A valorização desta melancia possibilita fazer investimentos que vão trazer mais qualidade para o produto. Agora, cada elo desta cadeia é um parceiro de negócio e todos trabalhamos com um objetivo comum”, destaca o produtor.
No Brasil, já são produzidas anualmente 35 mil toneladas de Pingo Doce. As principais áreas de produção estão nos estados de Bahia, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Fonte: agrolink






