Na última sexta-feira (14), os Estados Unidos anunciaram a isenção de tarifas para cerca de 200 produtos alimentícios, entre eles carne bovina, café, frutas tropicais e fertilizantes. A medida representa uma tentativa da administração Trump de conter a inflação alimentar, mas ainda mantém barreiras significativas às exportações brasileiras.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a redução atinge exclusivamente as chamadas “tarifas de reciprocidade”, implementadas em abril de 2025 pelo então presidente norte-americano. Para o Brasil, essas tarifas caem de 10% para 0%. No entanto, permanece em vigor uma tarifa adicional de 40% imposta em julho sobre produtos brasileiros – uma das mais altas entre os países afetados.
A Casa Branca justificou a decisão como parte de um pacote de contenção da alta de preços no país. As isenções entram em vigor retroativamente à meia-noite de quinta-feira, segundo comunicado oficial. Entre os produtos beneficiados estão itens-chave da pauta exportadora brasileira, como açaí, manga, chá e cacau.
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A medida pode gerar fôlego pontual para embarques de produtos como frutas tropicais e fertilizantes, mas a permanência da tarifa extra de 40% limita a competitividade do agro brasileiro no mercado norte-americano. Setores como o de carnes e o de café seguem pressionados.
Fonte: agrolink






