Expectativa de alta nos preços do trigo


Segundo análise da TF Agroeconômica, publicada em seu relatório recente, o mercado de trigo no Brasil enfrenta um momento de baixa demanda, especialmente no Rio Grande do Sul. Apesar disso, estima-se que ainda haja cerca de 440 mil toneladas de trigo estocadas no estado, que podem ser ofertadas assim que os preços subirem. 

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No Paraná, os moinhos já estão abastecidos até junho, o que dificulta valorização adicional no curto prazo. No entanto, com a chegada do inverno e o aumento no consumo de farinha, há previsão de incremento na demanda por trigo importado, o que pode elevar os preços internos, equiparando-os à paridade de importação, já observada no Paraná em torno de R$ 1.700/t CIF.

Há uma oportunidade relevante no Centro-Oeste, especialmente em Minas Gerais e Goiás, cuja produção de trigo tem qualidade superior à do Sul — com até 2% a mais de proteína. No entanto, a região ainda carece de infraestrutura de recebimento, o que limita sua competitividade no mercado interno e externo, apesar do frete mais barato em relação ao trigo argentino para destinos como África e Sudeste Asiático.

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Mesmo com leves recuos nos preços durante maio, a TF recomenda aos produtores que ainda têm trigo armazenado que aguardem novas oportunidades de venda a partir de junho, quando a tendência é de alta. Para os compradores, o momento atual de baixa é ideal para recompor estoques físicos, já que o mercado futuro segue instável, influenciado por fatores políticos nos EUA, como as incertezas envolvendo Donald Trump.

Entre os fatores que sustentam o viés altista, destacam-se a reabertura da demanda chinesa — com importações de até 500 mil toneladas —, o clima seco nas Grandes Planícies dos EUA e a estimativa de menor produção americana para 2025/26. Em contrapartida, a aproximação da colheita nos EUA, boas perspectivas de safra no Mar Negro e a retração da demanda doméstica, devido à falta de margem nos moinhos, funcionam como elementos de pressão baixista no curto prazo.
 

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Fonte: agrolink

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