Cigarrinha atinge lavouras de milho em Ijuí


A colheita de milho no Rio Grande do Sul segue em ritmo mais lento e escalonado em comparação com outras culturas de verão, atingindo 89% da área cultivada. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (25) pela Emater/RS-Ascar, o maior avanço foi em lavouras de maior escala no Nordeste do estado. Nas regiões de agricultura familiar, a colheita evoluiu pouco, condicionada ao uso do cereal para consumo interno.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_3_sidebar_mobile’); });

O levantamento da Emater/RS-Ascar destaca que “as lavouras tardias (4%) apresentam bom potencial produtivo, favorecido pela ocorrência de chuvas nos estádios críticos de desenvolvimento e por temperaturas amenas, que têm permitido maior acúmulo de fotoassimilados”.

Paralelamente à colheita, os produtores já se organizam para o plantio da Safra 2025/2026, “realizando a semeadura de cobertura vegetal, especialmente nabo forrageiro, visando à posterior dessecação”. Na aquisição de sementes, observa-se “preferência por cultivares precoces e com tolerância à cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), estratégia alinhada a condições de mercado mais favoráveis e ao manejo fitossanitário preventivo”.

Na região administrativa de Bagé, “as condições de tempo seco têm favorecido a perda gradual de umidade dos grãos nas lavouras em fase de maturação fisiológica, possibilitando o início das operações de colheita”. Em Caçapava do Sul, a colheita foi iniciada principalmente em pequenas propriedades com baixo nível tecnológico, que “sofreram severos impactos da estiagem, ocorrida nos meses de janeiro e março”, resultando em uma “produtividade média estimada nessas áreas de apenas 1.200 kg/ha, reflexo das limitações hídricas durante os estágios críticos de florescimento e enchimento de grãos”. Em Alegrete, estão sendo colhidas as lavouras de semeadura tardia.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });

Na região de Caxias do Sul, “a colheita está próxima da finalização nos principais polos produtores, como em Muitos Capões e Vacaria”. Nas regiões da Serra e Hortênsias, onde predominam áreas menores, “os trabalhos seguem em ritmo mais lento e escalonado, e a finalização deve ocorrer em julho, conforme o padrão histórico da região”.

Em Ijuí, “a colheita está praticamente concluída”. As lavouras remanescentes (1%) correspondem principalmente ao segundo cultivo, caracterizado por plantas menores, “porém com bom enchimento de grãos, indicando adequada translocação de fotoassimilados durante o período reprodutivo”. Em relação à sanidade, observa-se “incidência de cigarrinha-do-milho, cujos danos incluem sintomas de enfezamento, além de casos pontuais de acamamento de plantas”.

Na região de Pelotas, a colheita atinge 51%, com produtividades variando entre 3.500 e 6.000 kg/ha, com média regional de 4.200 kg/ha. Em Santa Rosa, 92% da área foi colhida. Na região de Soledade, a colheita das lavouras de semeadura tardia está em andamento.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_5_conteudo_mobile’); });

Fonte: agrolink

Anteriores Dólar cai pela 5ª sessão sob influência externa e fecha abaixo de R$5,70
Próxima Fux nega ativismo e vê em postura do STF resposta à divisão do Congresso