🗣📍 O cientista político lamentou ainda que falte visão de longo prazo por parte das forças políticas no país, que não enxergam que um acesso facilitado ao Caribe, e consequentemente ao canal do Panamá, vai baratear, de forma competitiva, os custos de exportação em direção aos… pic.twitter.com/CYhjeUnNod
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“A tentativa de projetar poder em direção ao Caribe — inclusive nos primeiros governos Lula, projetar a presença brasileira em direção ao Caribe — não é recente. A gente teve vários projetos de cooperação internacional, através da missão de paz no Haiti, da construção de infraestrutura em Cuba, vários projetos diferentes onde o Brasil tentou marcar e consolidar uma presença no Caribe, mas que não frutificaram, não deram os resultados esperados”, disse.
🇧🇷🛣 Integração Brasil e Caribe: agora vai?
A Rota das Guianas, que promete conectar o Brasil aos países do Caribe, foi um dos temas da Cúpula Brasil-Caribe. Sediada em Brasília, na semana passada, a cimeira teve a presença do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva… pic.twitter.com/5Yanca2nMQ
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“Um dos maiores problemas dessa região, e que permite a presença desse crime organizado, é a falta de opções econômicas legais que integrem as populações dessa região, para que elas não sejam aliciadas por essas facções criminosas”, comentou. “Essa infraestrutura acaba trazendo outros ganhos de integração para aquela região.”
“Inclusive para uma melhora no emprego e na renda da população nortista brasileira, se de fato houver uma dinamização que impulsione a economia local. Por muitas décadas, embora já existindo na região Norte mão de obra qualificada e potencialidade de expansão econômica, as relações se deram muito mais a partir de Brasília e das mercadorias exportáveis de outros estados da Federação.”
“Como se trata de uma interligação internacional, também depende das condições políticas dos vizinhos, que, nesse cenário global de incertezas e tensões, podem mudar bruscamente de uma hora para outra”, disse Cavlak.
“É um país que enriqueceu muito rápido, não conseguiu distribuir essa renda, em termos de infraestrutura, para o restante do território. Então é um país que tem ali alguma turbulência latente, tem um risco político de que, mudando o governo, o projeto pode ficar arquivado. Então são várias coisas que a gente precisa pensar no longo prazo, até os dias de hoje.”
Sobre as obras
Fonte: sputniknewsbrasil