OPEP+ anuncia novo aumento acelerado da produção de petróleo para junho


O anúncio ocorre em meio à queda dos preços – abaixo de US$ 60 por barril (R$ 320) – e da previsão de diminuição da demanda por petróleo.
O grupo de produtores do maior cartel de petróleo do mundo e entidade que influencia os rumos do preço da commodity, argumentou o principal motivo são os baixos estoques.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na sede da bolsa de valores brasileira B3, em São Paulo (SP), em maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.02.2025

Os preços do petróleo caíram para uma mínima de quatro anos após o anúncio do grupo de amentar a produção acima do esperado para maio e do anúncio das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, aumentaram as preocupações com a fraqueza econômica global.
A Arábia Saudita está pressionando a OPEP+ para acelerar a descontinuação de cortes de produção anteriores para punir os membros Iraque e Cazaquistão pelo baixo cumprimento de suas cotas de produção.
Trump, que tem visita marcada à Arábia Saudita no final deste mes, já se pronunciou em prol do aumento da produção pelo grupo.
Em dezembro, oito países da OPEP+ que vêm implementando o mais recente corte de produção do grupo, de 2,2 milhões de bpd, concordaram em eliminá-lo gradualmente em aumentos mensais de cerca de 138.000 bpd a partir de abril de 2025.

OPEP+

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foi criada em 1960 é composta por 13 países, dentre os maiores produtores mundiais, como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. A Opep+ é a extensão do grupo, incluindo os da OPEP e outros produtores que visam influenciar a produção e os preços de petróleo no mercado global.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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