Arroz e feijão fora do padrão são apreendidos em São Paulo


Uma fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu, no interior de São Paulo, 32 toneladas de arroz e feijão que estavam sendo comercializados com qualidade inferior à indicada nos rótulos. A operação ocorreu em Araraquara, em uma rede de supermercados de Ribeirão Preto, e os laudos que comprovam a irregularidade foram divulgados na quinta-feira (17).

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De acordo com os auditores fiscais, os produtos foram classificados como tipo 1” na embalagem, embora as análises laboratoriais tenham revelado parâmetros que os enquadram em categorias inferiores. “Ficou caracterizada a comercialização destes produtos, gerando engano e prejuízo ao consumidor, que acredita estar adquirindo um produto de qualidade superior, porém trata-se de produto com excesso de defeitos.

Foram apreendidos 4.595 pacotes de 5 quilos de arroz, totalizando 22.975 quilos. O produto, da classe longo fino, foi embalado por uma empresa de Uberlândia (MG). Segundo o laudo, um dos lotes apresentava 23,33% de grãos quebrados e quireras, enquanto outro lote chegou a 31,80%, ultrapassando em até quatro vezes o limite de 7,5% permitido pela legislação para o tipo 1. Os parâmetros estão definidos no anexo VII da Instrução Normativa Mapa 06/2009.

No caso do feijão, foram identificados 9.200 pacotes de 1 quilo com disparidade de tipo. Um lote foi classificado como tipo 3 por apresentar 3,57% de grãos mofados, ardidos e germinados — acima do limite de 1,5% previsto na Instrução Normativa Mapa 12/2008. Outro lote foi classificado como tipo 2, devido à presença de 5,41% de grãos danificados, enquanto o máximo permitido para o tipo 1 é de 2,5%.

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A apreensão dos alimentos foi baseada no inciso I do artigo 102 do Decreto Federal 6.268/2007 e no inciso I do artigo 26 da Lei Federal 14.515/2022, conhecida como Lei do Autocontrole. As empresas envolvidas terão direito à ampla defesa e poderão solicitar análise pericial dos produtos. Caso as não conformidades sejam confirmadas, os lotes deverão ser substituídos por mercadoria adequada, e as empresas estarão sujeitas às penalidades previstas no artigo 27 da mesma legislação.

Os lotes considerados irregulares serão devolvidos às indústrias para reprocessamento, com acompanhamento da fiscalização federal. A ação integra o esforço do Mapa para garantir a veracidade das informações apresentadas aos consumidores e reforçar o controle de qualidade no comércio de produtos vegetais.

Consumidores que desconfiarem da qualidade de produtos podem registrar denúncias na plataforma Fala BR, disponível no site do Ministério da Agricultura. A ferramenta, desenvolvida pela Controladoria Geral da União, permite o envio de reclamações, sugestões ou elogios, de forma identificada ou anônima.

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Fonte: agrolink

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