Segundo análise da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quarta-feira (data não especificada), impulsionada por uma combinação de fundamentos positivos. O contrato de maio, referência para a safra brasileira, subiu 0,27%, ou 2,75 cents/bushel, encerrando a sessão a US$ 1.038,75/bushel. Já o contrato de julho avançou 0,36%, ou 3,75 cents/bushel, fechando a US$ 1.050,25/bushel.
Um dos principais fatores para o movimento positivo foi a redução nos estoques de óleo de soja nos Estados Unidos. Os dados indicaram queda de 0,33% em relação a fevereiro e de expressivos 19,07% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com isso, os contratos de óleo de soja para maio fecharam em alta de 0,32%, cotados a US$ 47,48 por libra-peso. Também houve valorização no farelo de soja, com alta de 0,85% no contrato de maio, encerrando a US$ 296,70 por tonelada curta.
Outro elemento que contribuiu para o suporte nos preços foi o atraso na colheita da safra argentina. A lentidão nos trabalhos de campo no país vizinho, importante produtor e exportador global, aumenta a atenção do mercado para possíveis restrições de oferta no curto prazo.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Apesar do avanço nos preços, o mercado ainda opera com cautela devido às incertezas nas relações comerciais entre Estados Unidos e China. A TF Agroeconômica destaca que, mesmo com algumas esperanças de negociação no dia, a China impôs exigências diplomáticas rígidas, como o respeito às suas autoridades – o que dificulta uma retomada dos diálogos no curto prazo. Em meio a esse cenário, o período atual continua sendo tradicionalmente fraco para o comércio de soja entre os dois países.
Fonte: agrolink