Segundo reporta a mídia, citando fontes europeias, o acordo elaborado pelos Estados Unidos foi discutido em Paris na quinta-feira (17) entre o presidente francês, Emmanuel Macron, e o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff.
Além disso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, teria conversado sobre a proposta com outros delegados internacionais.
No acordo, como desenhado por Washington, as áreas em controle territorial russo permaneceriam dessa forma, a Ucrânia seria barrada de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e haveria uma redução nas sanções contra Moscou.
Autoridades ouvidas pela Bloomberg, contudo, destacaram que esses termos não representam o estágio final de um acordo de paz e que os países europeus não reconheceriam os territórios como parte da Federação da Rússia.
Além disso, adicionaram que a Ucrânia precisará de garantias de segurança.
Em suas redes, Margarita Simonyan observou que algumas condições básicas do Kremlin não foram atingidas. “Sem desnazificação, potencial contingente da UE na Ucrânia, sem reconhecimento de territórios russos.”
Em sua fala, a editora-chefe da Rossiya Segodnya nota ainda que o regime ucraniano de Vladimir Zelensky, que segundo o presidente Donald Trump não está em condições de negociar, recusou preliminarmente o esboço.
Segundo a reportagem, respondendo a repórteres em Kiev na quinta-feira (17), Zelensky criticou Witkoff dizendo que o enviado especial não tem mandato para discutir esses termos.
“Mau acordo para a Rússia, melhor do que Kiev conseguirá. Adivinhe qual lado já o rejeitou. Não se pode negociar com os insanos.”
Fonte: sputniknewsbrasil