Agora, a PGR tem cinco dias, a partir da próxima segunda-feira (10), para se manifestar sobre os argumentos apresentados pela defesa dos acusados.
Ao todo foram 34 pessoas denunciadas por tentativa de golpe, mas, com o intuito de agilizar o processo, a Procuradoria-Geral da União dividiu os processos. O núcleo enviado por Moraes para análise da PGR se refere, conforme informações do G1, ao clã de Bolsonaro e pessoas que fizeram parte da sua gestão, sendo eles:
Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
A defesa dos acusados já apresentaram seus argumentos. Conforme a mídia, em linhas gerais, eles negam o envolvimento na tentativa de golpe e pedem o afastamento de Moraes do julgamento, uma vez que ele era alvo do plano golpista.
A próxima fase se consiste após a manifestação da PGR, ou seja, quando o órgão a fizer, Moraes pode preparar seu voto sobre os denunciados e depois levar o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, que vai decidir se a acusação será arquivada ou se os denunciados viram réus e passam a responder pelos crimes que são acusados.
Fonte: sputniknewsbrasil
