Inoculante biológico potencializa produtividade do milho e reduz uso de fertilizantes


O uso de bioinsumos na agricultura tem se consolidado como uma estratégia eficiente para aumentar a produtividade das lavouras e reduzir custos com insumos químicos. Uma nova formulação de inoculante líquido contendo as estirpes de Azospirillum brasilense Ab-V5 e Ab-V6 apresenta vantagens significativas para a cultura do milho, proporcionando maior concentração de células e tempo de prateleira prolongado. Como resultado, há um melhor desempenho das bactérias na promoção do crescimento das plantas e na absorção de nutrientes.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_3_sidebar_mobile’); });

Os benefícios desse inoculante vão além do aumento da produtividade. Ele permite a redução no uso de fertilizantes nitrogenados e contribui para a sustentabilidade agrícola ao diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Isso ocorre devido à capacidade das bactérias de sintetizar fitormônios, como o ácido indol-acético (AIA), que estimula o crescimento das raízes e melhora a eficiência na absorção de água e nutrientes.

Pesquisas conduzidas pela Embrapa demonstraram que o inoculante teve desempenho superior em sete ensaios de campo realizados durante quatro safras no Paraná. Os resultados indicaram que, em comparação com áreas sem inoculação e adubadas com 100% de nitrogênio, foi possível reduzir 25% da aplicação desse nutriente sem perdas na produtividade. Já nos tratamentos com 75% do nitrogênio convencional, a inoculação resultou em um incremento de 12,4% na produção de grãos.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });

Os especialistas destacam que a adoção de bioinsumos como esse inoculante representa um avanço para a agricultura brasileira, proporcionando maior rentabilidade para os produtores e promovendo práticas mais sustentáveis. “O uso do inoculante melhora o aproveitamento do nitrogênio do solo, reduz custos com fertilizantes e traz impactos ambientais positivos”, explica a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa Soja.

 

Fonte: agrolink

Anteriores Aumento nos estoques do café arábica impulsionam baixas de 5% em NY na tarde desta 5ª feira (20)
Próxima Senador e deputados de MT de direita criticam denúncia da PGR contra Bolsonaro