Brasil pode bater recorde na safra de soja, mas mercado traz incertezas


O Brasil está prestes a consolidar sua posição como líder global na produção de soja, com uma safra recorde projetada em 168,15 milhões de toneladas. O volume histórico deve impulsionar exportações e fortalecer o setor agrícola, mas desafios logísticos e comerciais podem afetar a rentabilidade do produtor.

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Apesar da colheita expressiva, o país enfrenta gargalos na armazenagem e transporte, com custos logísticos elevados devido ao alto preço do diesel e ao envelhecimento da frota. A comercialização também avança em ritmo lento, o que pode gerar pressão nos preços e reduzir prêmios de exportação.

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O cenário externo também adiciona incertezas. Recentemente, os Estados Unidos impuseram novas tarifas sobre produtos do México, Canadá e China. Em resposta, a China retaliou com tarifas de até 15%, o que pode impactar o fluxo comercial e a demanda global pela soja brasileira. “Esse movimento pode beneficiar o Brasil, mas também exige estratégias assertivas dos produtores para garantir bons resultados. Além disso, a disputa comercial entre EUA e China abre oportunidades, mas também pode levar a barganhas agressivas da China, que busca reduzir custos de importação. Assim, o produtor precisa estar atento e buscar oportunidades no momento certo para não comprometer sua rentabilidade”, explica Felipe Jordy, gerente de inteligência e assessoria comercial da Biond Agro.

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Para os especialistas, o Brasil deve aproveitar o momento de alta produção para fortalecer sua posição no mercado internacional, mas precisa de gestão estratégica para mitigar riscos e garantir maior rentabilidade para os produtores.

Além das dificuldades logísticas, a safra de soja de 2024/25 enfrenta outros desafios:

  • Colheita tardia devido ao plantio atrasado e às chuvas prolongadas.
  • Comercialização lenta, aumentando estoques e reduzindo liquidez.
  • Déficit de armazenamento, dificultando o escoamento da produção.

O Brasil segue com grande potencial produtivo, mas precisa superar esses desafios para manter sua competitividade global e garantir a lucratividade dos produtores.

Fonte: agrolink

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