Garantias de segurança para a Ucrânia são impossíveis sem os EUA, diz ministro da Defesa alemão


“A defesa efetiva das garantias de paz para a Ucrânia após a paz ser alcançada, pelo menos nos primeiros anos, é impossível sem as capacidades de dissuasão dos EUA para se proteger contra a Rússia. Caso contrário, haverá muito risco para todos os participantes“, disse ele à rádio Deutschlandrundfunk.

Pistorius não descartou o envio de tropas alemãs para a Ucrânia como parte de uma missão de manutenção da paz, mas enfatizou que o momento de discutir isso ainda não havia chegado, pois não estava claro o que um acordo de paz na Ucrânia implicaria.

“Certamente, a Alemanha, como o maior parceiro da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] na Europa, participará de todas as medidas importantes de manutenção da paz“, disse Pistorius.

O ministro acrescentou que sua ideia de “participação razoável” dependia do mandato da futura missão de manutenção da paz.
O presidente dos EUA, Donald Trump, fala em Mar-a-Lago, 18 de fevereiro de 2025. - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2025

Quem vai emitir o mandato? Será a OTAN, a União Europeia [UE] ou as Nações Unidas? Os norte-americanos acreditam que pode ser a ONU. Mas a Rússia está no Conselho de Segurança [da ONU]. E isso significa que a Rússia e a China podem influenciar todas as decisões tomadas lá”, disse o ministro.

Se será um “mandato robusto” que implica o uso da força ou um mandato de observação também é uma questão muito importante, enfatizou Pistorius.
Na segunda-feira (17), o presidente francês Emmanuel Macron sediou uma cúpula informal de líderes europeus em Paris para discutir a Ucrânia e a segurança na Europa, após conversas telefônicas entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump.
Alguns membros da UE, nomeadamente a França, os países escandinavos e os Países Bálticos, bem como o Reino Unido declararam sua prontidão para enviar tropas para a Ucrânia, enquanto a Espanha, a Polônia, a Alemanha e a Itália se opuseram à ideia. A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni chamou a proposta de “uma solução ineficiente”, enquanto o chanceler alemão Olaf Scholz disse que a discussão foi “prematura e inapropriada”.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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